A Administração Apostólica de Dom Rifan nos habituou aos poucos, desde sua fundação em 2002, a um desvio da Tradição para o modernismo. No seu primeiro discurso dirigido aos seus sacerdotes e fiéis, depois do seu regresso de Roma, Dom Rifan anunciou sua vontade de praticar a Tradição sem mais combater o modernismo, numa espécie de coexistência pacífica com a diocese.

Este discurso já tinha, em germe, tudo o que ia se suceder em seguida: mudança do Pai Nosso, explicações da necessidade da comunhão visível com os bispos, presença de Dom Rifan nos congresso da CNBB, obrigação imposta aos seus colaboradores e seminaristas de não mais condenar a nova missa, permissão de assistir a nova missa, celebração da nova missa por alguns padres, concelebrações no novo rito no Rio de Janeiro e em outros lugares (depois em Campos),  e agora concelebração no novo rito dos dois bispos em Varre-Sai.

Foi um procedimento progressivo para preparar os mais fiéis a aceitarem o modernismo. Em Varre-Sai, bastião da resistência ao modernismo, este ato oficial na ocasião da consagração do município aos Corações de Jesus e de Maria foi um último teste para preparar uma fusão total entre a Administração e a diocese.

Depois de várias declarações do Bispo Dom Roberto, fazendo entender que a existência da Administração em sua diocese não fazia sentido, podemos legitimamente nos colocar a pergunta: O que vai ser da mesma Administração, agora que ela não faria sentido neste contexto de perfeita união entre Tradição e modernismo? Dom Roberto não seria o legítimo sucessor de Dom Antônio de Castro Mayer, enquanto bispo da diocese? O tempo da Administração não seria apenas provisório?

Assistam ao vídeo da plena comunhão com o modernismo: