Ato de Reparação pelas Blasfêmias da Bienal 2014 – Fotos e Vídeos

No último Domingo, 30 de Novembro de 2014, teve lugar no Pavilhão da Bienal no Parque Ibirapuera o Ato de Reparação outrora noticiado.

Com a presença de sacerdotes e numerosos fiéis, o Ato foi idealizado em resposta à agressiva exposição de título “Como encontrar coisas que não existem”, em que há obras de “arte” que desrespeitam profundamente o sentimento religioso e ofendem gravemente a Deus Nosso Senhor.

Não apenas pinturas e fotos, mas também imagens de gesso da Santíssima Virgem envolvidas em cobras, escorpiões e excrementos marcam o tom da mostra que quer, segundo sua própria descrição, “gerar dinâmica através do conflito”. 

Se há arte de gosto duvidoso que pouco merece tal classificação, o que dizer sobre o que está exposto naquele Pavilhão?

Uma ofensa pública exige uma reparação pública. Ao centro, a imagem do Sagrado Coração.

Uma ofensa pública exige uma reparação pública. Ao centro, a imagem do Sagrado Coração, ladeado pela imagem do Imaculado Coração e do crucifixo.

 

Sacerdotes presentes no Ato: Rev. Pe. Renato Leite e, à direita, Rev. Pe. Juan-María de Montagut

Sacerdotes presentes no Ato: Rev. Pe. Renato Leite e, à direita, Rev. Pe. Juan-María de Montagut

Uma visão geral dos numerosos fiéis presentes, vindos de diversas partes da cidade para oferecerem orações em reparação:


O vídeo a seguir mostra a mensagem inicial, que precedeu a récita do Santo Terço, lida pelo sr. Fábio:

Clique aqui para ler a mensagem completa

+

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

“Dois amores erigiram duas cidades, Babilônia e Jerusalém: aquela é o amor de si até o desprezo de Deus; esta, o amor de Deus, até o desprezo de si”.

O que fazemos aqui hoje nada mais é que responder à constatação prática desse pequeno trecho citado de Santo Agostinho no início de sua obra “Cidade de Deus”.

A Bienal de SP 2014 materializa muito bem esse conceito. O desprezo a Deus vai a limites tão absurdos que o homem, no caso, o ‘artista’ se infla de um ‘amor’ próprio tão sujo, tão mesquinho, que se afunda em um mar de luxúria, impurezas, canalhices e podridão.

E como é triste e vergonhoso ver como grandes empresas privadas e mesmo estatais, que poderiam contribuir para transformar o Brasil em um país mais decente, mais inteligente, mais culto, patrocinam, apoiam e aplaudem esse mar de excremento que, para eles, repousa sob o titulo de “arte”, de “cultura”.

Decerto, nadam todos no mesmo mar. E ousam introduzir nesse mar nossos filhos, pois são numerosas as escolas públicas que todos os dias são conduzidas à dita exposição. Isso é educar para um governo??

Infelizmente, centenas, milhares de pessoas, muitas vezes até de bem, mas cegos e ávidos pela mais nova moda do momento, contribuem pela sua passividade, ou pelo temor à opinião pública pré-fabricada pela imprensa,

a jogar na Santa Face de Nosso Senhor Jesus Cristo toda essa imundície, para, segundo a própria Bienal, “gerar dinâmica através do conflito, apontando para a necessidade de pensar e agir coletivamente, modo mais poderoso e enriquecedor do que a lógica individualista que nos é imposta”.

Permito-me arriscar que essa tal “lógica que nos é imposta”, não passa de senso comum. 

Essa pessoas, ignorando a Deus e à Sua Moral, perderam mesmo a mais simples noção do senso comum.

Porque podem cantar à ”arte” contemporânea, sem importar-lhes violar o mesmo Código penal no seu art. 208: «[É crime] vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso». Podem até gritar aos quatro cantos que o Estado é laico, mas agem como um Estado antirreligioso.

E, se laico é o estado, não o é seu povo, certamente. 

Somos de maioria Cristã, logo, seguidores da doutrina do Cristo, de Sua Santíssima Mãe e de Sua Santa Igreja: Católica, Apostólica e Romana. E a tranquilidade que devemos ter para viver de acordo com a Fé, isso o Estado DEVE nos garantir. Mas não é o que acontece, quando se promove, se apoia e se incentiva um evento como a 31ª Bienal de SP, que nos ofende, por tripudiar, ofender, blasfemar contra o que nos é mais caro.

O título da Bienal trata de “como encontrar coisas que não existem”. Esse título é proposital e serve para que seja colocado qualquer verbo que sirva em determinada circunstância. Assim podem discorrer sobre como “ver”, “sentir”, “viver” coisas que não existem. Assim, dizem: ” (as coisas que não existem) nos confrontam quando testemunhamos injustiças”. E, bom, nisso, concordo em partes, pois de fato, creio que todos nós aqui presentes, nos sentimos “confrontados” com um Estado que não existe, um código penal que não existe, autoridades que não existem, uma maioria de padres e bispos que não existem… ou vivem como se não existissem.

E diante dessa total “inexistência” estamos aqui, para “tornar tangível” uma coisa bem real e de muita importância: desagravar as ofensas públicas feitas a Deus, Sua Santíssima Mãe e Sua Igreja.

Há mais de 30 peças que ofendem ao que eles chamam “sentimento religioso dos católicos”: espaço para abortar, imagens dos sagrados corações com baratas, em máquinas de moer, com excrementos, o manto de nossa Senhora em um travesti… isso é arte? 

Devolvamos, pois, com 50 Ave Marias, de todo nosso coração, não à Bienal, mas diretamente ao coração de Cristo e que Ele se digne aceitar nossa humilde reparação a tamanha vergonha, tamanha rebeldia daqueles que preferem idolatrar não o Deus Verdadeiro, mas o mundo o qual, como sabemos, jaz no Maligno.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Ao final, após o Santo Terço, a ladainha e o ato de reparação, o padre Juan-María diz algumas palavras de encerramento e convoca o canto do “Chritus Vincit”:

 

Os padres do Priorado Padre Anchieta agradecem aos fieis que contribuíram à organização deste desagravo.