Comunicado do Reverendo Padre Daniel Maret,

Prior de São Paulo

Não há nada de escondido que não venha a ser revelado.

São Paulo, 15 de setembro de 2012

As Sete Dores de Nossa Senhora

 

Seguindo o triste curso dos recentes acontecimentos no Brasil aos quais se referiu o Superior de Distrito no seu último comunicado, e para que nada se faça emcumplicidade com a dissimulação e as trevas, denuncio abertamente a reunião organizada neste final de semana (15 e 16 de setembro) por alguns membros dopriorado e o Pe. Ernesto Cardozo.


http://campograndecatolica.blogspot.com.br/2012/09/missa-tridentina-em-sao-paulo.html


A respeito do padre Cardozo: ele não hesita em nos qualificar como seita porcontinuarmos a seguir Dom Fellay e os legítimos superiores que a Providência nos colocou.

http://spessantotomas.blogspot.com.br/2012/09/disse-o-padre-cardozo-em-vitoria-es.html


É evidente que todos os padres, até o último dos vigários, exercem um poder que lhes vem de seu superior. O Padre Cardozo rompeu com o seu superior e agora não é enviado por ninguém para exercer o seu sacerdócio, senão por si próprio. Ele se comporta como um sacerdote “vagus” (em latim), quer dizer, sem missão. Elecertamente invocará o caso de necessidade, mas qual caso de necessidade, visto que a FSSPX continua o seu combate como antes?


A respeito da reunião: Poderia ter sido organizada com maior discrição e cuidado? Por que esta discrição? A resposta está nas palavras do convite: “palestra sobre a situação hodierna da Tradição e nossa conduta estratégica neste contexto. Isto não é outra coisa senão planejar a revolução “intra muros”, ou complô, eis o seu nome verdadeiro. Sobram os comentários.


A respeito do(s) organizador(es): Eis o ponto mais doloroso, “o que mete comigo a mão no prato”. Nós, sacerdotes, queremos ser pais espirituais no pleno sentido da palavra, por isso nos chamam de padres. A isto nos chamou Nosso Senhor. Um padre tem direito à piedade filial e à confiança de um filhouma vez que o padre não é senão para os filhos. Por isso, todos os fiéis estejam prevenidos a respeito da gravidade deste modo de proceder nas “trevas”, modo indigno de verdadeiros filhos e homens católicos.


Que Nossa Senhora das Dores se digne aceitar estes sofrimentos e juntá-los aos de Jesus na cruz. Que Deus os abençoe.