Retirado e traduzido de dici.org

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Santa Joana d’Arc (1412-1431) é um «exemplo dos leigos comprometidos na vida política, sobretudo em situações mais difíceis», declarou Bento XVI na audiência geral de 26 de Janeiro. Perante 3.000 pessoas reunidas na sala Paulo VI do Vaticano, o Soberano Pontífice sublinhou que a santa francesa, que combatera contra os exércitos ingleses para libertar o seu país durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), tinha sido «capaz de convencer os homens indecisos e desencorajados».

Bento XVI explicou que essa figura emblemática da História de França, com 19 anos, fazia parte das «‘fortes mulheres’ leigas e consagradas na virgindade, que levaram a luz do Evangelho ao coração das realidades mais dramáticas da História e da Igreja». «O estreito laço entre experiência mística e missão política», acrescentou o Papa, «é um dos aspectos originais da santidade de Joana». «Com o seu luminoso testemunho», sublinhou, Joana d’Arc convida os fiéis para «um nível elevado da vida Cristã», bem como «para fazer da oração o fio condutor dos nossos dias; para ter plena confiança no cumprimento da vontade de Deus, qualquer que ela seja; para viver a caridade sem favoritismos, sem limites», acrescentou ainda.

Bento XVI lembrou também que a santa francesa era «particularmente próxima de Santa Catarina de Sena, Patrona da Itália e da Europa» e que as duas jovens mulheres, «leigas e consagradas na virgindade», eram «duas místicas comprometidas, não no seu claustro, mas no meio das realidades mais dramáticas da Igreja e do mundo na sua época».

(Fontes: apic/kna – DICI n°230 du 19/02/11)